Caminhada do “Agosto Azul” será dia 30

 

Publicado em: 13/08/2019 17:14

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Acontecerá no próximo dia 30, a partir das 19h30, a 1ª Caminhada Noturna de Conscientização “Agosto Azul”, que tem por objetivo promover junto do público masculino a necessidade de buscar cuidados com sua saúde e agendar consultas e exames regularmente.

A promoção é do Grupo de Caminhada Aventureiros Pé de Poeira em parceria com Clínica Médica Eduardo Bento. A saída será no Parque Aquático e haverá dicas importantes sobre a saúde do homem e sorteio de brindes para os participantes.

Para a realização da caminhada, diversas empresas e entidades estão participando como forma de apoio à promoção. Até o momento já confirmaram participação Farmácias Hiperfarma, Salão Patrícia Custódio, Massoterapeuta Adriana Ribeiro Borges, Criart, Farmais, Mattozo Sonorização, Loja Doce Pitanga, Escola de Natação Flipper, Cicles Guarani, Secretaria de Saúde de Irati e órgãos de imprensa locais.

Trajeto

A 1ª Caminhada Noturna de Conscientização “Agosto Azul” terá trajeto saindo do Pavilhão do Parque Aquático, na Rua Adão Panka, passando pela rotatória nas proximidades, entrando na Rua Camaquã, saindo na Avenida Vicente Machado, sentido centro, seguindo até a Rua Coronel Emílio Gomes. Em seguida o grupo se dirige para a Rua 15 de Julho, indo para a Rua Munhoz da Rocha, sobe a Rua 15 de Novembro, desce pela Rua José de Lima, segue para a Rua Alfredo Van der Laars, em seguida Rua João Candido Ferreira, chegando na Rua Caetano Zarpelon, e de lá para a Rua Lino Esculápio, terminando na Rua Adão Panka.

Informações pelos telefones 9 9953 5617 e 9 9153 0330.

Homem evita frequentar consultórios

Homens vão menos ao médico. O dado é da Sociedade Brasileira de Urologia, que realizou uma pesquisa sobre os hábitos masculinos que influenciam na saúde. Os resultados não são surpreendentes: eles se alimentam pior que elas, comem mais gordura e menos hortaliças, bebem e fumam em maior quantidade. Ironicamente, 70% deles acredita que têm uma boa saúde.

Vários estudos constatam que os homens, em geral, padecem mais de condições severas e crônicas de saúde do que as mulheres, e também morrem mais cedo do que elas pelas principais causas de morte. Entretanto, apesar de as taxas masculinas assumirem um peso significativo nos perfis de morbimortalidade, observa-se que a presença de homens nos serviços de atenção primária à saúde é muito menor do que a das mulheres.

Levantamento recente feito com as sociedades médicas brasileiras, antropólogos, psicólogos, quando foram ouvidos cerca de 250 especialistas, mostrou que os homens não costumam frequentar os consultórios por conta de três barreiras principais: cultural, institucionais e médicas.

Dentre as barreiras culturais, há o conceito de masculinidade vigente na sociedade, no qual o homem se julga imune às doenças, consideradas por ele sinais de fragilidade. O homem como provedor não pode deixar de trabalhar para ir a uma consulta. Eles não reconhecem a doença como algo inerente à condição do homem, por isso acham que os serviços de saúde são destinados às mulheres, crianças e idosos, explicam os médicos. Além disso, outra dificuldade é que eles não acreditam em profilaxia, o que prejudica o trabalho em prevenção.

Em relação às barreiras institucionais, o levantamento mostrou que os homens não são ouvidos nas unidades adequadamente, por isso frequentam pouco esses locais. O fato de grande parte dos serviços serem formados por profissionais mulheres também impede que eles encontrem espaço adequado para falar sobre a vida sexual, como, por exemplo, relatar uma impotência. De maneira geral, faltam estratégias para sensibilizar e atrair os homens aos ambulatórios

Sobre as barreiras médicas, especialistas enumeram a falta de postura adequada dos profissionais de saúde e as consultas com duração muito curta. Os médicos precisam dar mais atenção nas consultas para estabelecer uma relação médico-paciente ótima, alertam.

Enfrentar esses aspectos para provocar a mudança de comportamento é o grande desafio da política de saúde do homem. Será preciso desaprender e reaprender o aspecto cultural. O homem deixou de ser o machão do passado, a sociedade está reformulando o conceito de masculinidade, e para conscientizar este novo homem de que precisa cuidar plenamente de sua saúde todos os esforços são válidos.