Secretaria de Assistência Social busca voluntários para projeto de apadrinhamento afetivo

 

Publicado em: 06/01/2016 15:52

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A Secretaria Municipal de Assistência Social é voltada aos atendimentos dos interesses sociais e aspirações da população em situação de risco social, através de programas, projetos e ações que visam o bem estar do cidadão.

Uma das ações é o Apadrinhamento Afetivo, projeto o qual oferece para crianças e adolescentes que vivem em casas-lares, com idades a partir dos sete anos, a oportunidade da convivência familiar e social, enquanto aguardam a oportunidade de adoção ou a reintegração familiar.

A possibilidade de terem o direito à convivência familiar, enquanto, aguardam a oportunidade de adoção ou mesmo a de reintegração familiar – geralmente um processo lento, essas crianças e adolescentes podem experimentar o afeto familiar de uma maneira diferente: através de padrinhos e madrinhas afetivos – voluntários -, que elas mesmas podem escolher, conforme uma das idealizadoras do Projeto, a Assistente Social Elãine Novak do Serviço de Proteção Social Especial de Alta Complexidade – Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes, explica que o Apadrinhamento Afetivo não é uma adoção, mas sim um meio da criança ou adolescente ter uma experiência familiar.  “Sabemos que, de acordo com o perfil, algumas crianças e adolescentes demoram mais que o esperado, para serem adotadas, ou, dependendo do caso, a possibilidade de reintegração familiar é a médio ou longo prazo. O objetivo é, justamente, durante esse intervalo de tempo até que a criança e ou o adolescente retorne para a família de origem ou vá para uma família substituta, via adoção, que ela tenha o direito à convivência familiar garantido”, explica Elãine.

O padrinho e a madrinha afetiva vão garantir à criança e ao adolescente em acolhimento institucional a oportunidade de vivenciar uma experiência familiar, com respaldo da Equipe Técnica do Projeto, composta por Elãine e pela Psicóloga Janaína Del Cielo.

O que é necessário para se tornar um padrinho ou madrinha afetiva?

 

Para se tornar voluntario e se tornar padrinho afetivo é necessário ter no mínimo 21 anos, e pode ser individual ou casal de padrinhos. A lista de documentos e prontuários está disponível na Secretaria de Assistência Social e devem ser entregues preenchidas na entrevista com a assistente social e psicóloga que coordenam o projeto. Vale ressaltar que os voluntários não possuam nenhuma demanda judicial na Vara da Infância.

 

No transcorrer do processo de Apadrinhamento Afetivo, são feitas visitas assistidas, entre o padrinho ou madrinha e o afilhado pretendido, até para que se analise se há realmente o vínculo afetivo entre eles e a criança ou adolescente.

 

A Assistente Social esclarece que o Projeto leva a sério o princípio da “Prioridade Absoluta”, ou seja, prioriza-se o bem estar da criança e do adolescente, em primeiro lugar. “Todo o nosso processo de trabalho visa garantir o bem estar do acolhido. Lógico, esse direito à convivência familiar que vai ser assegurado através do Projeto de Apadrinhamento Afetivo precisa realmente fazer a diferença, de maneira saudável e protetiva na vida desse afilhado”, comenta Elãine.

 

Neste ano, o Projeto de Apadrinhamento Afetivo buscará formar um grupo de padrinhos e madrinhas, promovendo oficinas de orientação e conscientização e, alguns encontros antes de, propriamente, autorizar o apadrinhamento.

 

Para obter maiores informações sobre o projeto deve-se ligar no telefone 3907-3110 ou pelo celular 9107-9780 e falar com a assistente Social Elãine, ou se dirigir a Secretaria de Assistência Social, no Centro Administrativo Municipal – CAM, situado na Rua Coronel Pires, 826 – Centro – ao lado da Matriz Nossa Senhora da Luz.   

 

 

Secom Prefeitura de Irati