Publicado em: 25/05/2012 00:00
Desde o ano passado a Prefeitura Municipal de Irati busca ampliar a sua participação com relação ao transporte escolar da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae).
Em 2011 tentamos repassar recursos através do Fundo Municipal de Educação, mas isso não era possível, era ilegal, afirma o prefeito, Sergio Stoklos.
Todo esse panorama foi comunicado á Apae durante uma reunião pela secretaria de Educação, Zenilda Alice Stroparo. Aguardamos também um posicionamento do secretário de Estado de Educação, Flávio Arns. Ele pediu que esperássemos até março, que foi quando nos informaram que o Estado não estaria participando do custeio desse transporte. Respeitamos essa decisão, porque muitas vezes, não se consegue mesmo arrumar recursos quando é necessário, explica.
Stoklos lembra que no mês de abril foi anunciado que a Prefeitura estaria fazendo por conta própria esse transporte por se tratar de um plano de governo. Em abril conversamos com a Apae para que nos informasse o roteiro e isso levou alguns dias. Quando nos foi repassado, providenciamos através do setor competente da Secretaria de Educação, como fazer isso, relata.
Stoklos anuncia que todas as medidas necessárias já foram adotadas. Faremos o transporte com veículos próprios, com convênio com a Apae e com veículos terceirizados. Tudo isso requer um certo tempo, para que dentro da legalidade possa ser feito, remete.
O prefeito comenta que toda essa ação judicial foi desnecessária. Não o trabalho do promotor e do juiz, porque eles cumprem sua função, mas desnecessário procurar a Promotoria para que a Prefeitura viesse a fazer isso.
A obrigação desse transporte é do Estado, mas o Município já estava providenciando de fazer, dentro do tempo e da legalidade necessária, porque como falei esse é plano de governo, conclui Stoklos.