Alunos da UEM e da Unicentro analisam materiais destinados á coleta de lixo em Irati

Durante toda essa semana, uma equipe formada por alunos de mestrado em Engenharia Urbana da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e alunos de graduação em Engenharia Ambiental da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) estiveram separando e analisando o lixo que é destinado pela população para a coleta convencional em Irati. A catalogação do material servirá de embasamento para as teses de dissertação do mestrado de Danilo Menão Glinski e Diana Janice Padilha. As pesquisas são sobre o gerenciamento e a viabilidade econômica. O secretário de Ecologia e Meio Ambiente, Luiz Carlos Ramos, comenta a importância dessa parceria com instituições de ensino. Para o Município, essa ação tem uma relevância fundamental para nortear nosso trabalho de coleta, gerenciamento e destinação final, afirma. Do montante de 12 toneladas foi feita uma amostragem de 417 quilos de materiais coletados. Através das análises houve a constatação de que: 42,83% é lixo orgânico, 31,81% é material reciclável, 21,34% são rejeitos e outros materiais representaram 4,02%. Glinski explica que o principal agravante do lixo se refere à forma como ele é manuseado. Esse estudo vai colaborar para que se tenha uma análise básica que contribua para o gerenciamento e transporte desse material, salienta Glinski. Diana comenta sobre a qualidade do lixo. Todo esse material iria para o aterro, as pessoas ainda não tem consciência de que a principal tarefa quanto ao lixo, que se refere à separação em casa, é responsabilidade delas, ressalta Diana. O mestrando Rafael Verissimo reforça que falta uma política de conscientização ambiental. O problema do lixo não está na administração pública ou na coleta, ele está principalmente na separação que é feita em casa. A mistura dos resíduos estraga certos materiais que poderiam ser encaminhados para reciclagem aponta Verissimo. Participaram do trabalho os graduandos e graduados do curso de Engenharia Ambiental da Unicentro de Irati Hugo Suzuki, José Cruz Golvea, Otavio Gadens e Bruno Gadens Lechiu. Rejeito O material que não tem nenhuma possibilidade de retorno no mercado é chamado de rejeito, geralmente é encaminhado para o aterro. São eles: guardanapo sujo, papel higiênico, absorvente, fraldas descartáveis e papel engordurado. Este lixo deve ser deixado nas lixeiras em dias de coleta convencional. Outro material levado por esse tipo de coleta é o de lixos compostáveis, que são: restos de comida, cascas de ovos, frutas, legumes, folhas e galhos. Esse lixo pode ter a destinação final em casa mesmo, servindo de adubo nas hortas. Coleta seletiva O lixo também gera empregos e aquece a economia. Veja os materiais que podem ser separados para a reciclagem e os coloque na lixeira apenas no dia em que o caminhão da coleta seletiva passa pela sua casa. Papéis: jornais, revistas, caixas de papelão, papel branco ou colorido, caixinhas tipo longa vida (leite e sucos). Plásticos, vale ressaltar que as embalagens estejam limpas e secas: garrafas de refrigerante (PET), embalagens de produtos de limpeza, sacos e sacolas plásticas, potes de margarina, iogurte e outros recipientes. Vidros, que também estejam limpos e secos: garrafas, copos, potes e frascos. Metais: latinhas de alumínio, latas de molho de tomate, conservas e óleo, latas de tinta, sucata de ferro, entre outros. Coleta diferenciada Resíduos perigosos: pilhas, baterias, lâmpadas, pneus e eletroeletrônicos podem ser entregues na Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Outras informações pelo telefone 3907 3045.