O programa de combate ao tabagismo em Irati
retorna totalmente reestruturado a partir da próxima semana. Após formação de
nova equipe, definição de local adequado para as reuniões, e com novas propostas
de divulgação, o atendimento às pessoas que pretendem abandonar o tabaco
retorna a partir do próximo dia 04 de maio.
As sessões de terapia e acompanhamento serão
realizadas todas as quintas-feiras, às 18h, nas dependências da unidade de
saúde Adhmar de Araújo. Todo o processo segue as normas estipuladas pelo
Instituto Nacional do Câncer (INCA).
Para maiores informações, o telefone é 3907
3122.
Mudança
de nome
Nesta nova etapa, o programa antitabagismo
em Irati quer adotar nova nomenclatura. Uma ideia da Secretaria Municipal de
Saúde é lançar um concurso envolvendo as escolas do município e incentivando os
estudantes a desenvolverem temas relacionados ao combate ao vício e também ao
programa antitabaco.
Segundo informações dos coordenadores do
programa, alunos do 1º ao 5º ano poderiam participar de um concurso de
desenhos, e os estudantes do 6º ao 9º ano, de um concurso para escolha de nome
ou slogan para o referido programa.
A alteração do nome pretende desfazer uma
falsa interpretação junto à comunidade, já que o título até então usado -
“Irati Livre do Tabaco” – pode criar a imprecisa alusão de combate à
fumicultura, que é fonte de renda para muitos produtores. A coordenação quer
tornar evidente que o programa não visa combater a produção do fumo, mas
auxiliar as pessoas que queiram espontaneamente abandonar o hábito de uso dos
derivados do tabaco.
Equipe
Também foi estruturada uma nova equipe que
vai desenvolver as ações do programa em Irati a partir da próxima semana. Ela
será composta pela enfermeira Luciane da Luz Correia, pela psicóloga Francine
Dorotea Martins de Paula Santos Lima, pelo médico José Epimenides de Siqueira
Neto e pelo farmacêutico Armando Rutyna.
Leandro Ditzel, que iniciou e foi
coordenador do programa municipal por anos, continuará prestando apoio e
repassando a experiência adquirida. Ele destaca que a premissa também é atingir
as pessoas através da prevenção e orientação quanto aos malefícios do
tabagismo, antes que o vício seja adquirido. “Esta profilaxia e esclarecimento vai
em direção à ideia de levarmos este assunto à sala de aula, como já mencionamos
o concurso, de forma que aí também atinjamos um outro público potencialmente
importante, que são as crianças e os jovens”, salienta.
Tabagismo
é doença e pode ser tratada
O tabagismo é reconhecido pela Organização
Mundial da Saúde como doença epidêmica que causa dependência física,
psicológica e comportamental. Trata-se de um problema de saúde pública global
que mata milhares de pessoas em todo o mundo. No Brasil, por meio da Rede de
Tratamento do Tabagismo, são articuladas ações para o controle do tabagismo nos
estados e municípios, junto com a sociedade civil e organizações
não-governamentais.