Nesta semana, houve a conclusão
do Curso Básico em Libras (Linguagem Brasileira de Sinais), em cerimônia no
Centro Administrativo Municipal (CAM) no último dia 06. A Libras é utilizada
por deficientes auditivos, para a comunicação entre eles, e entre surdos e
ouvintes.
Perto de 40 profissionais das secretarias
de Assistência Social e de Educação passaram pela capacitação, que teve carga
horária de 40 horas, com aulas duas vezes por semana, com três horas de duração
cada.
Objetivos
O objetivo, além de capacitar continuadamente
os profissionais, visa incentivar a inclusão social, diminuindo as barreiras do
preconceito e melhorar os serviços prestados pela Prefeitura. Há projeto para outras
etapas desta formação.
A Libras não é apenas uma medida
paliativa para se estabelecer algum tipo de comunicação com os deficientes
auditivos, mas é uma língua natural como qualquer outra, com estruturas
sintáticas, semânticas e morfológicas, entre outros aspectos.
A diferença básica é que ela
também utiliza a imagem para expressar-se. Para se aprender Libras deve-se,
portanto, passar por um processo de aprendizagem de uma nova língua, tal como
se faz quando se pretende falar e entender qualquer outro idioma que não seja o
nativo.
Histórico
O nascimento da Língua Brasileira
de Sinais é creditado à primeira escola para surdos no Brasil, fundada em 1857,
hoje o Instituto Nacional da Educação de Surdos (INES). Na instituição, através
da miscigenação de uma antiga língua de gestos brasileira com a língua de
sinais francesa, que já estava fundamentada, obteve-se o embrião da Libras.
Em 2002 a Língua Brasileira de
Sinais foi oficialmente reconhecida e aceita como segunda língua oficial
brasileira, através da Lei 10.436, de 24 de abril daquele ano.
Em 2005, através do decreto
5.626, a língua brasileira de sinais foi regulamentada como disciplina
curricular. Já em 2007, a estrutura de língua foi aplicada a Libras. Em 2010
foi regulamentada a profissão de Tradutor/ Interprete de Libras.