Secretarias municipais farão trabalho conjunto nos bairros com mais focos do mosquito, contando com o apoio da população. Cidade está em alerta
O município de Irati está iniciando um grande movimento para combater a dengue. Nesta quinta-feira (05), a secretária de Saúde, Magali Camargo, realizou uma coletiva de imprensa para repassar dados de focos do mosquito por toda a cidade e apresentar as estratégias de ações para combater a dengue.
As informações de março deste ano do Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), causaram muita preocupação aos agentes de endemias do município. “No relatório, abaixo de 1% é satisfatório. Acima de 4% é risco de infestação e, infelizmente, o indicador de Irati é de 7%”, alertou Magali. O LiRAa é feito pelos agentes e, no caso de Irati, foram vistoriados 1.046 locais que resultaram em 70 pontos encontrados de contaminação.
CENTRO TEM MAIS FOCOS
O centro da cidade é o local que mais apresentou focos do mosquito da dengue neste levantamento. Os bairros próximos, como Colina Nossa Senhora das Graças, também apresentam números significantes. E o trabalho deve começar neste ponto. “Faremos uma força tarefa com todas as secretarias para fazer o recolhimento de lixo, notificar terrenos baldios, vistorias em residências e orientação à população”, conta a secretária. Este mesmo trabalho ocorrerá nos bairros.
Haverá ainda uma mobilização geral no município, com data a ser definida, onde será cumprido um cronograma de varredura e inspeção na cidade toda, iniciando pelo centro. Esta mobilização será levada aos bairros, e os dias, horários e equipes serão amplamente divulgados para que a população possa estar ciente das ações e auxilie no combate aos focos do mosquito.
No sábado (07), uma iniciativa conjunta com a Secretaria Municipal de Assistência Social vai acontecer no Alto da Lagoa, com orientações aos moradores, distribuição de sacos de lixo, entre outras ações. As escolas já estão trabalhando orientações com os alunos, repassando todas as noções básicas sobre o mosquito, eliminação de possíveis focos e criadouros, as doenças que ele pode transmitir, entre outros assuntos relacionados.
O QUE FAZER EM CASA
O ovo do mosquito tem uma durabilidade de cinco anos e, se um mosquito estiver contaminado, o prazo é de poucos dias para uma epidemia. Magali cita, como exemplos, os recorrentes pratos de vasos de plantas e potes com água para animais domésticos que, entre outros itens corriqueiros, continuam sendo ambientes propícios para formação de criadouros.
E necessário ficar de olho em calhas, lajes, objetos decorativos, pneus, lixeiras fora de casa, tonéis, piscinas, vasos sanitários, garrafas pet e de vidro e tudo que acumular água.
PROCURE OS AGENTES
Em caso de dúvidas ou informações sobre o mosquito da dengue e sobre a campanha, entre em contato com o setor da Vigilância Sanitária, pelo telefone 3907-3147.
Texto e fotos: Assessoria