No último sábado (05), aconteceu na localidade de Pinho de Baixo, a 1ª edição da “Cultura Itinerante” no interior de Irati.
O evento, realizado às 18h na escola da localidade, foi o primeiro de uma série que vai levar valores artísticos e culturais da cidade para a área rural, ao mesmo tempo em que vai buscar identificar nestas comunidades os potenciais que possuem nesta área.
Apresentaram-se, ao longo de cerca de duas horas, diversas atrações, entre elas o Grupo de Danças Patrão Velho, o cantor Daniel Zanlorenzi, que cantou uma música nativista e uma música italiana em homenagem às mães. Também alunos da escola da localidade apresentaram dança e música italiana, e Jonathan e Josiel apresentaram músicas instrumentais com acordeom. De Irati, foi até o Pinho para se apresentar, o Grupo Studio 6.
Apoio da comunidade do Pinho de Baixo foi fundamental
O secretário de Cultura, Sidnei Jorge considerou extremamente produtiva esta primeira incursão do projeto “Cultura Itinerante” e comentou que ficou muito empolgado com a dedicação e empenho das pessoas envolvidas. Sidnei considerou fundamental o apoio da comunidade do Pinho de Baixo, que recepcionou para o evento também as localidades de Pinho de Cima, Caratuva 1 e 2 e São Miguel.
“Quero agradecer a todos que participaram, ajudaram e contribuíram para que a nossa cultura tenha a necessária projeção. Agradeço especialmente a todos da escola municipal Rosa Zarpelon, alunos, pais, professores e a diretora, Ana Zanlorenzi”, salientou.
Projeto irá ainda aos três distritos de Irati
O projeto, que visa interiorizar as ações culturais da cidade e valorizar os talentos de cada comunidade, seguirá no dia 11, sexta-feira, para Gonçalves Júnior e, nas semanas seguintes para Guamirim, e para o encerramento em Itapará, em datas que ainda serão definidas. As escolas das localidades é que programam as datas e horários, e se encarregam de identificar os potenciais talentos para a apresentação.
“O projeto ‘Cultura Itinerante’ uma oportunidade para integração e descoberta”, resume o secretário.
Ele cita que a Secretaria Municipal de Cultura preferiu iniciar por Pinho de Baixo, como primeira experiência, em razão da localidade já ter uma tradição que pode incrementar a sequência do projeto nas demais comunidades. “No Pinho já temos, por exemplo, o coral Chiaro de Luna, a conhecida cultura étnica e gastronômica, e este trabalho inicial irá embasar as próximas etapas. A nossa proposta também é de envolver integralmente as escolas, os alunos e seus familiares às diferentes manifestações artístico-culturais que o município possui. Se novos valores vierem à tona, melhor ainda”, comenta o secretário.