Stoklos comemora o anúncio de que a licitação da nova ferrovia de Cascavel a Paranaguá sairá em 2013

 

Publicado em: 06/11/2012 00:00

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A licitação para a construção de nova ferrovia ligando Cascavel a Paranaguá passando por Irati, conforme estudo inicial elaborado pelo Governo do Paraná deve ser aberta até o final do segundo semestre de 2013. O anúncio, feito nesta segunda-feira (05), em Curitiba, pelo presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, durante reunião do Fórum Permanente Futuro 10 Paraná, deixou o prefeito de Irati, Sergio Stoklos, muito animado. Esta sempre foi uma luta nossa junto ao Governo do Estado, como prefeito e como presidente da Associação dos Municípios do Centro Sul do Paraná, Amcespar, definiu Stoklos. O traçado é uma reivindicação da sociedade paranaense e corrige a proposta apresentada no plano de concessões ferroviárias lançado recentemente pelo governo federal, ligando Cascavel/Mafra/São Francisco do Sul/Paranaguá. Com uma linha mais moderna e menos sinuosa, será possível ampliar em oito vezes a capacidade de transporte ferroviário até o Porto, hoje estimada anualmente em 10 milhões de toneladas, afirma o secretário da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho. Segundo ele, a nova ferrovia é resultado de estudos feitos pelo Governo do Estado em parceria com o Instituto de Engenharia do Paraná. O governador em exercício Flávio Arns disse que a obra é uma necessidade para o Paraná e para o Brasil. A licitação atende um anseio antigo do setor produtivo e é uma conquista de todos os paranaenses, destacou. O prefeito de Irati comemora esta conquista. Procuramos apoiar o projeto da nova ferrovia ao longo dos últimos anos, colocando o município e a região à disposição para trabalharem por esta grande e necessária obra de infraestrutura, enfatiza Stoklos. Ele acredita que a perspectiva do traçado passar por Irati é muito positiva e, se concretizando, terá papel significativo no desenvolvimento socioeconômico dos municípios do Centro Sul. Segundo informações da Secretaria de Infraestrutura e Logística foi feita uma projeção do traçado, que inclui Irati, entretanto a confirmação final dependerá de estudos de viabilidade técnica e ambiental que estão sendo contratados pelo Governo Federal. Estou muito otimista, acredito que este projeto acontecerá beneficiando a nossa região, que já avançou na produção de commodities como soja, milho, trigo, além da tradição de produção de madeira, e que estará mais eficientemente interligada ao Porto de Paranaguá, o que é essencial ao setor produtivo, finaliza Stoklos. Estudo de viabilidade técnica De acordo com Bernardo Figueiredo, o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (Evtea) será feito pela Valec empresa pública responsável pela construção e exploração de infraestrutura ferroviária no País. A estatal fará tanto o estudo para a construção da nova linha entre o Oeste paranaense e o porto como o da implantação do trecho da ferrovia Norte-Sul que passará pelo Paraná. O governo federal vai executar os dois estudos ao mesmo tempo, informou Figueiredo. A diretriz da União é fazer ferrovias como forma de induzir o desenvolvimento e a produção. O governo federal nunca teve dúvida de que este (nova linha até Paranaguá) era um projeto prioritário. Hoje estamos iniciando o trabalho de construção, salientou. Aumento da velocidade de transporte O novo traçado entre Cascavel e Paranaguá atenderá as principais regiões produtoras de grãos do Paraná, em especial as de soja e de milho. O ramal vai ampliar a velocidade média de transporte de carga, dos atuais 15 km/h para 65 km/h. Outra vantagem é que será possível aumentar a quantidade de vagões transportados, com um traçado menos íngreme e sinuoso. Bernardo Figueiredo disse que o novo traçado integra o esforço de investimentos para a eliminação de passivos no setor de infraestrutura e que a expectativa é que a nova ferrovia comece a operar até o fim de 2014. Segundo ele, os paranaenses terão uma ferrovia construída em um ambiente competitivo que vai oferecer ao mercado o menor preço possível. A ferrovia vai praticar preços competitivos, afirmou. Texto: Assessoria de Comunicação PMI, com informações da Agência de Notícias