Coordenador do COEF faz orientações sobre a COVID-19 e Influenza em Irati

 

Publicado em: 17/01/2022 18:59

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Diante do aumento significativo de casos confirmados de Covid-19 em Irati, nos últimos dias, juntamente com a epidemia causada pelo vírus da Influenza H3N2, que afeta todo o estado do Paraná, Agostinho Basso, enfermeiro e coordenador do Centro de Operações Especiais e de Fiscalização (COEF), faz orientações sobre procedimentos, isolamento e cuidados.

Com a alta na contaminação, houve crescimento na procura por atendimento médico, causado por sintomas gripais. “Principalmente, neste mês, com a chegada da nova variante do Coronavírus, somados ao vírus da Influenza, causou uma alta demanda das Unidades de Saúde, e principalmente, das Unidades Sentinelas”, comenta Basso. Estes fatores, de acordo com o enfermeiro, têm ocasionado filas e esperas para atendimentos, sobrecarregando o sistema de saúde.

“Nós sabemos que os números tendem a aumentar cada vez mais nos próximos 15 ou 30 dias, chegando a triplicar. Então, a Epidemiologia, que cuida de toda a logística desta Pandemia e também da Influenza, juntamente com a Secretaria de Saúde de Irati, orienta que as pessoas que sejam acometidas com qualquer sintoma gripal, deverão procurar a Unidade Sentinela do Joaquim Zarpellon ou do Rio Bonito. Estas pessoas serão triadas por uma equipe técnica capacitada e orientada”, explica o enfermeiro.

A instrução é que as pessoas que, fizerem o exame e estiverem positivadas e assintomáticas, não passarão pela consulta médica, porém, serão orientadas, devidamente, sobre os cuidados, os possíveis sintomas e receberão um termo de isolamento, devendo ficar em suas casas nos próximos 10 dias, como orienta o protocolo.

Agostinho explica que a nova variante demonstrou apresentar casos leves graças à vacinação. Com a maioria sem necessidade de internamento, as pessoas estão sendo triadas e orientadas a ficar em suas casas. “Nós estamos vendo que o sistema de Saúde no Brasil inteiro, mas em Irati também, está entrando em colapso pelo número de pessoas que desejam passar por consulta médica e, não existe profissionais para atender tanta gente”.

Distribuição de medicamentos

Agostinho também orienta que, os medicamentos, que antes eram dados aos pacientes, não estão sendo mais distribuídos, visto que, atualmente, apresentam-se sintomas leves, sendo tratados, na maioria, com analgésicos, antitérmicos e elevação do consumo de líquidos. “Devemos deixar as Unidades Básicas e, até mesmo, a UPA, para aqueles pacientes que estão com sintomas moderados, com risco de ficarem graves e precisar de internamento”, ressalta o coordenador do COEF.

Vacinação

De acordo com o enfermeiro, a procura pela vacinação contribuiu para a diminuição nos agravamentos e internamentos. “Graças a vacina, nós não estamos tendo internamentos nem óbitos. 81% dos iratienses tomaram a primeira dose, mais de 72% tomaram a segunda dose e, uma grande parte, tomou a dose de reforço. O que a vacina faz? Ela não impede, realmente, que você venha a pegar uma nova cepa, mas ela faz com que o teu organismo aja, imediatamente, ao receber aquele vírus”, explica Basso.