Dragagem do Rio das Antas chega à Vila São João

 

Publicado em: 27/01/2022 10:59

Whatsapp

 

O próximo trecho a ser dragado vai da Vila São João até as proximidades da Fábrica de Fósforos, no sentido bairro - centro

O serviço de dragagem do Rio das Antas está em fase bem adiantada. Nesta semana, as máquinas chegaram ao bairro Vila São João. Pela primeira vez na história do município, a obra será feita em toda a extensão do rio em um único contrato, por meio do trabalho das Secretarias de Meio Ambiente e Serviços Urbanos.

O serviço está sendo feito, inicialmente, nos trechos mais críticos do rio. Os trabalhos começaram perto da Avenida Vicente Machado, próximo ao Estádio Coronel Emílio Gomes, depois passaram pelo bairro Fósforo e chegaram à Vila São João. O secretário de Planejamento e Coordenação, João Almeida Júnior, explica quais serão as próximas etapas.

“Estamos pegando, primeiramente, os trechos de maior complexidade, depois viremos para o centro, vamos chegar até o Nhapindazal, desaguando em Coxinhos, no Rio Imbituvão. Queremos fazer toda a extensão da parte urbana do Rio das Antas, que dá, aproximadamente, 28 km”, comentou Almeida.

Para que o serviço seja realizado com tranquilidade, são necessárias algumas condições, sendo que a climática é a principal delas, conforme João. “Se chover muito ou em um período longo, as máquinas têm um pouco de dificuldade, então dependemos de uma variante grande. Mas não é um serviço rápido porque é feita a limpeza de todo o leito do rio, da área externa, da barranca do rio, e todo este material retirado é levado para outra região”. O secretário diz que é um trabalho para dois ou três anos de serviço, porque as máquinas vão conseguir fazer uma limpeza, no máximo, de 1 km por mês.

A população vem aceitando bem os serviços de dragagem por onde as máquinas têm passado. Dona Dirce, moradora da Rua Inácio Ozinski, no bairro Fósforo, agradeceu a Prefeitura de Irati pela realização do trabalho. “Quero agradecer ao município por tudo o que está fazendo por nós aqui, porque o sofrimento foi grande e, hoje, podemos deitar e dormir tranquilos”, comentou Dirce.

Depois da dragagem, será feito o plantio de árvores às margens dos rios para evitar o assoreamento e dificultar o lançamento de materiais inapropriados.

Trabalho necessário que exige colaboração da população

Segundo João Almeida, a população está não só agradecendo, mas também entendendo o trabalho que vem sendo realizado como necessário para a manutenção do rio, que deve ser realizado todo ano por conta do assoreamento do rio. Entretanto, algumas pessoas precisam se conscientizar sobre a educação ambiental para não jogarem nenhum tipo de material nos rios. “Hoje, o projeto GARI recolhe todo o tipo de lixo do nosso município, seja ele eletrônico, de serviço, sofás, móveis. A Prefeitura recolhe todo este tipo de material. Então, não tem porque a população jogar no rio, na beira do rio, que, em caso de enxurrada, vai ser levado para dentro do rio e nas comunidades mais afetadas, como na Vila Nova, por exemplo, ele vai transbordar. Pedimos que a população entenda este serviço, quem está sendo afetado precisa desta colaboração”. Segundo ele, a Prefeitura segue fazendo seu papel, promovendo com a limpeza e a desobstrução deste rio.

Durante a dragagem, já foram encontrados vários tipos de materiais, entre pneus, sofás, geladeiras e lixo doméstico. “O que a gente sente um pouquinho mais é naquelas áreas onde já fizemos a limpeza: voltamos uma ou duas semanas depois e encontramos novamente depósitos de lixo descartado, irregularmente, nestas áreas. Estamos pedindo para que a população tenha consciência, pois pagamos pela coleta de resíduos e não tem motivo de as pessoas descartarem, inadequadamente, este material”.

A Prefeitura realiza o serviço de recolhimento. Basta entrar em contato com a Secretaria de Ecologia e Meio Ambiente para que seja feita esta coleta, por meio do telefone (42) 3132-6285.