Irati conta com mais uma casa de apoio para mulheres vítimas de violência 

 

Publicado em: 10/08/2022 08:43

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Irati é um dos 10 municípios paranaenses que conta com o serviço de acolhimento institucional para mulheres em situação de violência, também conhecida como casa de apoio. Na semana passada, uma solenidade realizada no Centro da Juventude, inaugurou de forma simbólica o novo espaço, que por motivo de segurança das vítimas tem o endereço mantido em sigilo.
A casa de apoio é um espaço de acolhimento temporário para mulheres com 18 anos ou mais, acompanhadas ou não por seus filhos, e que estejam em situação de risco de morte ou sob ameaças em razão de violência doméstica ou familiar, que causam lesões, sofrimento físico, sexual, dano psicológico ou moral.
O presidente do Conselho de Assistência Social, Denis Cesar Musial, destaca que as mulheres acolhidas recebem acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, que trabalha com a criação de novos projetos de vida e o rompimento do ciclo de violência através do desenvolvimento da autonomia e empoderamento. “Em Irati existe uma demanda considerável de mulheres que precisam desse apoio, sendo que a maioria dos casos são de violência psicológica e ameaças”, explica.
Segundo ele, o encaminhamento da vítima pode ocorrer através do Poder Judiciário, Delegacia de Polícia, Patrulha Maria da Penha, CRAS, CREAS, todos que integram a rede de proteção. Irati conta com duas casas de apoio para acolhimento de mulheres vítimas de violência, sendo que a nova unidade pode receber até 10 pessoas simultaneamente. O espaço também tem acomodações para as cuidadoras.
A vice-prefeita Ieda Waydzik falou sobre a importância de trabalhar no combate a violência contra a mulher. "Precisamos sempre buscar a prevenção. Nós estamos prontos para ajudar no que for preciso. São somente 10 casas de acolhimento no Paraná e nós temos uma em Irati, o que representa um avanço. Elas não estão sozinhas”.
A Procuradora da Mulher do município e vereadora, Vera Gabardo, também esteve presente e falou sobre o acolhimento as vítimas e o trabalho dos profissionais da Assistência Social. “Eu vi o trabalho dos profissionais da Assistência Social, o que vocês fazem é valioso e ao mesmo tempo perigoso, porque estão enfrentando o agressor. Que vocês continuem defendendo as mulheres que são vítimas de violência".