A XI Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Irati aconteceu na terça-feira (29), no Centro de Eventos do CT Willy Laars e teve a participação de mais de 250 pessoas, entre elas, 110 eram crianças e adolescentes.
A conferência teve como tema central a situação dos direitos humanos de crianças e adolescentes em tempos de pandemia de Covid-19: violações e vulnerabilidades, ações necessárias para reparação e garantia de políticas de proteção integral, com respeito à diversidade.
"Discutimos ações, planejamos os próximos anos, pensando, especialmente, nos momentos que vivenciamos com a pandemia. As consequências disso na saúde mental, na educação, no meio econômico e social. Nosso objetivo é pensar no desenvolvimento de um município que propicia espaço para as crianças e adolescentes, para serem protagonistas das suas histórias", relatou a secretária Municipal de Assistência Social, Sybil Dietrich.
O prefeito de Irati, Jorge Derbli, esteve presente no evento e destacou a importância de toda sociedade estar envolvida na causa proteção das crianças e dos adolescentes. Sendo que, o poder público municipal acompanha este público desde a gestação das mães, posteriormente, nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), escolas e em todos os segmentos que compõem o município.
"As crianças e os adolescentes têm direito a educação de qualidade, transporte, acesso igual para todos poderem acompanhar o ensino, pensando em abrir portas para uma formação completa. Com isso, nosso município contribui com o protagonismo infanto juvenil", disse Jorge Derbli.
O estudante Raul Zainedin da Rocha explica que na sequência as propostas discutidas e aprovadas durante a conferência serão encaminhadas para o governo estadual e federal. "As propostas feitas aqui são muito importantes, porque são pensadas por nós mesmos, crianças e adolescentes em prol do nosso cotidiano, de melhorar nossa vida e as políticas públicas que nos dizem respeito", afirma Raul.
A vice-prefeita de Irati, Ieda Waydzik, ressalta a necessidade de rever as políticas públicas anualmente, pois o contexto muda, principalmente depois da pandemia da Covid-19. "Esta conferência está sendo a oportunidade de revermos isso, principalmente, depois da pandemia, momento em que tivemos dificuldades de aprendizado, casos de violência doméstica, circunstâncias psicológicas, e hoje, é um dia de avaliação, para que possamos nos adequar ainda mais para atender melhor as crianças e adolescentes", frisou a vice-prefeita.