Irati inicia tratativas com o Estado para construção de uma Unidade de Progressão

Em parceria com a Prefeitura de Irati, o Governo do Estado, através do Departamento de Polícia Penal do Estado do Paraná (Deppen), busca viabilizar a construção de uma Unidade de Progressão no Município. O projeto foi apresentado na tarde de quinta-feira (02) ao prefeito Jorge Derbli e a vice-prefeita, Ieda Waydzik, em reunião no Salão Nobre da Prefeitura.

Estiveram presentes a equipe técnica da Prefeitura, assim como do Deppen, além do diretor-adjunto, Maurício Ferracini, e José Maurício Chaves, assessor do deputado estadual e Líder do Governo na Assembleia Legislativa do Paraná, Hussein Bakri.

Segundo Ferracini, a Unidade de Progressão trabalha com presos em final de cumprimento de pena e que possuem bom comportamento carcerário. No Paraná há sete unidades, que são referências para o país. “Vendo a capacidade comercial da região de Irati, nossa intenção é trazer um modelo como esse, que movimenta a economia e tem recuperado pessoas, o que é o mais importante”, explica. O projeto também conta com parceria do Tribunal de Justiça do Estado.

Um terreno foi apresentado pelo Município à equipe do Deppen. A área fica às margens da BR-277 e pertence ao Estado. Uma equipe técnica vai avaliar as condições e se atende as necessidades de segurança, para na sequência dar encaminhamento junto ao Governo do Paraná. “Irati tem interesse no projeto, uma vez que a cadeia pública está instalada no centro da cidade. Precisamos desse espaço adequado. Além disso, significa emprego e renda para o Município”, explica o prefeito Derbli.

A expectativa é de que a Unidade de Progressão gere em torno de 100 postos de trabalho. Além disso, há necessidades para sua manutenção, como alimentação, entre outras. “É preciso que a população entenda o projeto e o perfil do preso que integra. É algo que movimenta a economia e gera mais segurança, pois é deslocada toda uma estrutura junto”, acrescenta Ferracini.

As Unidades de Progressão contam com parcerias tanto com o poder público, quanto com a iniciativa privada.

MODELO – Esse modelo admite presos que possuem bom comportamento carcerário e estão em fase final de cumprimento de pena. As ações também são voltadas para a saúde, bem-estar, profissionalização e reintegração do detento na sociedade.