Irati está entre as 27 cidades paranaenses com melhor pontuação no Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades (IDSC-BR), ferramenta do Instituto Cidades Sustentáveis, com sede em São Paulo, que mede o desempenho dos 5.570 municípios brasileiros no cumprimento da Agenda 2030 e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU).
Das cidades paranaenses, Irati está entre as 10 primeiras colocadas, ficando à frente de grandes centros, como a capital Curitiba. O município obteve pontuação geral de 56,44 e está na posição 353 em meio as cidades de todo o país.
O município teve um nível de desenvolvimento sustentável considerado muito alto nos ODSs 6 – Água Potável e Saneamento e 14 – Proteger a Vida Marinha, além de índice alto nos ODSs 12 – Produção e Consumo Sustentáveis, 3 – Saúde de Qualidade; 8 – Trabalho Digno e Crescimento Econômico; 10 – Reduzir as Desigualdades e 13 – Ação Climática.
Para obter a pontuação, ao longo dos anos, Irati tem adotado medidas que visam a sustentabilidade e melhor qualidade de vida da sua população. O município ultrapassa 96% de cobertura de saneamento básico. Também desenvolve um projeto de proteção de nascentes, o qual já foi realizado em mais de 200 fontes de água. O trabalho é desenvolvido pela Secretaria Municipal de Agropecuária, Abastecimento e Segurança Alimentar. Com a ação, é viabilizada água própria para o consumo, beneficiando produtores rurais, além de ser uma iniciativa educativa, envolvendo instituições de ensino.
O ODS 14, em que Irati tem índice muito alto, se refere ao esgoto tratado antes de chegar ao mar, rios e córregos, preservando a vida existente na água. “Estamos muito satisfeitos em ser um dos municípios paranaenses boa pontuação. Irati tem aproximadamente 98% de cobertura de rede de esgoto e trabalhamos para alcançar 100%. Também cuidamos da nossa água, fonte de vida”, comenta a prefeita em exercício, Ieda Waydzik.
Irati também conquistou pontuação alta na área de saúde, na qual atualmente são investidos 22% do orçamento, com bons indicadores, por exemplo, nos índices de mortalidade infantil, mortalidade na neonatal, mortalidade por Aids, incidência de dengue, casos de gravidez na adolescência e unidades básicas de saúde.
Ainda na área social, com a redução das desigualdades, além do indicador de trabalho digno e crescimento econômico. “O trabalho na área social desempenha função essencial, atendendo a população e, também, sempre na busca de ampliar as perspectivas e oportunidades para as pessoas. Também o município trabalha constantemente para desenvolver o seu setor econômico, oferecendo mais estrutura, e qualificação de mão-de-obra”, acrescenta Ieda.
Segundo o Instituto Cidades Sustentáveis, o índice permite uma visão geral e integrada de todos os municípios brasileiros no que diz respeito ao cumprimento de cada um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Através da ferramenta, o Brasil é o único país do mundo a acompanhar os desafios e avanços de todas as cidades na Agenda 2030.
AGENDA 2030 – A Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) surgiram em 2015 como um grande pacto supranacional para o enfrentamento dos principais desafios globais. Assinado por autoridades dos 193 Estados-membros da Organização das Nações Unidas, incluindo o Brasil, o acordo é uma agenda comum para nações de todos os continentes para promover universalmente a prosperidade econômica, o desenvolvimento social e a proteção ambiental.