Publicado em: 09/05/2013 00:00
A Campanha de Vacinação contra a gripe está terminando. As pessoas que integram os grupos prioritários e ainda não foram imunizadas devem procurar as unidades de saúde para vacinação.
Desde o início da Campanha, de acordo com dados do SI-PNI (Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações), disponíveis na manhã desta terça-feira (7), 7.164 pessoas foram vacinadas em Irati.
Das 1221 crianças com 6 meses a dois anos de idade que podem receber a vacinação, 891 foram vacinadas. Do grupo de trabalhadores de saúde, pouco mais de 80% das pessoas foram vacinadas, totalizando 515.
Entre as gestantes, 424 foram imunizadas. As mulheres em período pós-parto integram o grupo que mais compareceu, totalizando 99 pessoas, o que representa quase 100% do total que poderia receber a vacina. O maior grupo que pode ser vacinado é formado por idosos, contudo, apenas 5.235 foram vacinados, número que está abaixo de 80% do total.
Em todo o Paraná, até a manhã de terça-feira (07), 1.456.539 pessoas já haviam recebido a vacina contra a gripe desde o início da campanha.
PROTE?O
A vacina contra os vírus da gripe, incluindo o H1N1, tem uma janela imunológica de 15 dias, ou seja, após a aplicação ela demora em torno de duas semanas para conceder imunidade. Devido a isso, é importante que as pessoas se vacinem o quanto antes.
Todos devem comparecer à unidade de saúde munidas da carteira de vacinação e de documento de identidade. Aquelas que têm na família doentes acamados ou com dificuldade de locomoção podem entrar em contato com a unidade de saúde mais próxima para agendar a vacinação em domicílio.
GRUPOS PRIORITÁRIOS
A vacina de influenza tem por objetivo evitar os casos graves e os óbitos. Não é seu objetivo eliminar a transmissão do vírus. Por isso, o Brasil, assim como todos os países que usam essa vacina, segue a recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde), de vacinar os grupos com maior vulnerabilidade para as complicações e os óbitos.
Em sua maioria, os casos de gripe são leves e se resolvem espontaneamente, sem sequelas ou complicações. Entretanto, nos grupos mais vulneráveis, o caso pode se complicar e gerar outras doenças graves, como a pneumonia bacteriana.
Os grupos recomendados pela OMS que fazem parte da estratégia do Ministério da Saúde são: pessoas com 60 anos ou mais, crianças de seis meses a dois anos, indígenas, gestantes, mulheres no período de até 45 dias após o parto (em puerpério), pessoas privadas de liberdade e profissionais de saúde, além dos portadores de doenças crônicas, como doenças cardíacas, doenças pulmonares crônicas e que façam uso de algum tipo de medicamento de imunossupressão, obesos e, sobretudo, obesos mórbidos, transplantados renais.