Publicado em: 12/06/2013 00:00
Reconhecido como o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, o dia 12 de junho marca a luta pelos direitos de crianças e adolescentes desde 2002. A iniciativa de criar um dia para chamar a atenção do problema é da OIT (Organização Internacional do Trabalho).
Muitas crianças deixam de ir à escola e têm seus direitos violados para exercer atividade laboral em lavouras, sinais de trânsito, fábricas ou casas de família, muitos sem receber nenhum centavo por isso. Assistindo aos jornais da manhã, vi apenas uma chamada rápida sobre esse assunto, talvez porque o dia dos namorados dê mais impacto nas notícias!, lamenta a secretária municipal de Bem Estar Social, Habitação e Cidadania, Karen Quoos Seidel.
Essa secretaria é a que coordena o PETI em Irati (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil), uma iniciativa do Governo Federal que tem como objetivo retirar as crianças e adolescentes, com idade entre 7 e 16 anos, do trabalho considerado perigoso, penoso e degradante, ou seja, aquele trabalho que coloca em risco a saúde e segurança das crianças e adolescentes.
Todas as crianças e adolescentes que estejam em situação de trabalho infantil devem frequentar a escola e a jornada ampliada, durante a qual participam de ações que envolvem aulas de reforço escolar, atividades esportivas, culturais, artísticas e de lazer.
O PETI no município de Irati atende 307 crianças, em nove polos, com um total de 16 turmas. Os polos estão localizados nas comunidades de Cerro da Ponte Alta, Gonçalves Júnior, Guamirim, Pirapó, Itapará, Vila Nova, Nhapindazal, Rio do Couro e Linha Pinho.
De acordo com a secretaria de Bem Estar Social, Habitação e Cidadania, o objetivo é abrir novos polos no Pinho de Baixo e Engenheiro Gutierrez, além de constituir novas turmas nos bairros Nhapindazal e Vila Nova.