Família do Governador do Estado já viveu no bairro Riozinho

 

Publicado em: 28/02/2012 00:00

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Em visita a Irati neste dia 27, José Richa Filho decidiu relembrar a história de sua família no bairro Riozinho, iniciada no final da década de 30. Seus avós residiram no Município e sua mãe nasceu em Irati. Richa Filho foi conhecer a casa onde seus antepassados viveram, que atualmente é de propriedade de Gaspar Valenga autor do texto abaixo, contando a história da família do Governador do Paraná. Na foto, o Secretário de Estado de Infraestrutura e Logística José Richa Filho, irmão do Governador Beto Richa, ao lado do escritor e ex-fabricante de carroças Gaspar Valenga. O senhor Trajano Grácia, que desde que a estação de Riozinho fora inaugurada em fevereiro de 1938, vinha dando mostras de sua vontade de se transferir para aquela localidade, agora já denominada Engenheiro Gutierrez, alugou a sua casa comercial em Riozinho para o senhor Ademar Vilela. Sobre este senhor, devemos dizer que o mesmo veio da cidade de Jacarezinho, situada no norte pioneiro do Estado do Paraná para trabalhar no armazém do senhor Trajano Grácia. Por uma dessas coincidências do destino, lá pelo final da década de 1920, a Dona Mariquinha e o senhor Trajano haviam adotado uma menina de nome Aimê, e justamente provinda da cidade de Jacarezinho. Passados alguns anos, a menina adotada vinda de Jacarezinho, contraiu matrimônio com o funcionário do armazém do Sr. Trajano Grácia, senhor Ademar Vilela. Por coincidência também vindo de Jacarezinho. Do casamento do Sr. Ademar Vilela com a moça Aimê, nasceu, em Riozinho, uma menina que no registro civil e na pia batismal recebeu o nome de Arlete. Passados alguns anos, o senhor Ademar Vilela, percebendo que o seu futuro em Riozinho não era muito animador e após haver combinado com a sua esposa Aimê, resolveram transferir a sua residência para a cidade de Londrina, situada no Norte novo do Estado do Paraná. Cidade esta, que ainda hoje, está em grande evidência, estava muito mais por aquela época. Em Londrina, Arlete tornou-se moça e casou-se com o jovem José Richa, cirurgião dentista, recém-formado e residente naquela cidade. Aconteceu que o senhor José Richa tomou gosto pela política e no ano de 1982 foi eleito governador do Estado do Paraná. Foi então que a senhora Arlete Richa, a menina nascida em Riozinho tornou-se primeira dama do Estado. Por intermédio do seu esposo governador, trouxe, ou trouxeram, inúmeros benefícios para Riozinho. Entre os quais destacamos: a construção do Centro Social Dona Mariquinha, com atendimento médico, enfermagem, dentista e salão para reuniões; calçamento Riozinho-Gutierrez, com acesso ao seminário Santa Maria (hoje Unicentro) e também ao Colégio Sagrado Coração (hoje desativado como Colégio), porém, funcionando no prédio a Associação São Francisco de Assis. Também recebeu calçamento com pedras irregulares a Avenida desde o viaduto da rede ferroviária até a saída para São Mateus do Sul. Esta Avenida recebeu o nome de Arlete Vilela Richa em agradecimento aos serviços prestados a comunidade. Também o centro social recebeu o nome de Tia Mariquinha homenageando a adotante da mãe da primeira dama do Estado, Arlete Vilela Richa. Após a mudança do senhor Ademar Vilela para Londrina, o senhor Trajano Grácia alugou a sua casa comercial para a firma Chami & Bini, que era constituída pelos senhores Pedro Chami e Joanim Bini e que teve como gerente desta filial aqui em Riozinho, inclusive residindo na referida casa, o senhor Angelim Bini. Porém, a duração desta firma em Riozinho foi bem curta. Texto: Gaspar Valenga e Elza Valenga